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Saúde

Aumento de casos de HIV em jovens traz alerta para a população

Por: Roberto - 25/09/2017

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Os casos de infecção por HIV voltaram a aumentar no Brasil, principalmente entre os jovens: subiu 11% na faixa etária de 15 a 24 anos, em contramão a média mundial, que houve redução de 11%. E segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV (Unaids) é  a pior epidemia desde 1981.

Apesar dos avanços da medicina, muita gente ainda vê HIV  como um tabu. A ignorância sobre o assunto só contribui para o aumento da epidemia.  O dado é alarmante e é necessário falar mais das formas de prevenção e da doença, independente da época do ano.

Geralmente a prevenção ao HIV é falado apenas no carnaval com entrega de preservativos  para a população ou em dezembro, quando há a data alusiva sobre a doença,  mas é preciso dar ao público outras maneiras de prevenção. A sexualidade também é um assunto que precisa ser debatido nas famílias, o mais cedo possível. Quanto mais informação, melhor.

Hoje, tratamentos com antirretrovirais como aqueles oferecidos de graça pelo SUS, garantem que jovens que começaram a tomar a medicação a partir de 2008 tenham praticamente a mesma expectativa de vida de quem não vive com o vírus.

O preservativo a ainda é a forma mais simples e prática de evitar infecções sexualmente transmissível, mas não é a única. Existem alternativas que, se combinadas, são tão eficientes quanto e ainda podem garantir o bloqueio de novas infecções.

A PrEP é a mais nova medida a ser adotada pelo SUS. Disponível a partir de dezembro, funciona como uma pílula anticoncepcional para pessoas que não têm HIV. Há também a PEPque funciona como uma pílula do dia seguinte. Qualquer pessoa que teve uma relação de risco pode começar o tratamento em até 72 horas. Ele dura 28 dias e é  99,5% eficaz.

O gel lubrificante garante menos atrito entre as mucosas, ou seja, menos risco de transmissão. Além disso, diminui a possibilidade de a camisinha estourar. No caso do sexo anal, o parceiro ativo tem menos chances de ser infectado pelo passivo. Quando o ativo é circuncidado, a possibilidade de transmissão é menor ainda. Pessoas que vivem com HIV e possuem a carga viral indetectável não transmitem o vírus. Ou seja, fazer o tratamento também é uma forma de impedir novas infecções.

A testagem também é importante na prevenção; Quem faz o teste já está se prevenindo. Ao fazê-lo a cada seis meses, por exemplo, é possível iniciar o tratamento logo, caso haja necessidade, bloqueando as transmissões. Testes rápidos de farmácia com eficácia de 99,9% já estão chegando no mercado. Sobre a transmissão vertical, quando a doença passa de mãe pra filho, Cuba foi o único país que conseguiu atingir a meta da OMS de zerar os casos. Fazer o pré-natal completo é fundamental e o uso de preservativos é fundamental, tanto na prevenção do HIV como em outras doenças sexualmente transmissíveis.

A informação é a maior arma contra a doença e que ela precisa ser disseminada tanto nos ambientes familiares, como nas escolas. Ainda há muito preconceito, há ainda quem pensa que o HIV atinge apenas homossexuais, mas tudo isso é mito. Qualquer pessoa pode contrair o vírus.

FONTE: Oito Meia

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