Por: Roberto - 30/05/2019
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Na próxima segunda-feira, 03 de junho, os deputados estaduais Fábio Novo (PT), Flávio Nogueira Júnior (PDT) e o suplente de deputado federal Merlong Solano (PT), assumirão, respectivamente, as Secretarias Estaduais de Cultura, Turismo e Administração e Previdência.
Os deputados estaduais serão substituídos pelas suplentes de deputado Belê Medeiros (Progressistas) e Rosângela Moura (PC do B). Merlong Solano, que estava na Câmara dos Deputados substituindo o deputado federal Fábio Abreu (PR), será substituído pelo segundo suplente, Paes Landim (PTB), que deverá se filiar ao MDB.
Na quarta-feira, 29 de maio, o governador Wellington Dias cumpriu agenda em Brasília e participou de reunião de trabalho com presidentes de vários partidos, como o PT, PSB, PDT, PSOL, PC do B, PROS, quando apresentou o desejo de uma atuação conjunto em defesa da democracia, do Brasil. “Queremos uma pauta do povo brasileiro, que vá além do que é apenas a proposta de reforma da Previdência”, declarou o governador.
No encontro, Dias apresentou sua posição em relação à reforma da Previdência onde o principal ponto é a formação de um fundo para o equilíbrio atuarial para sanar o déficit acumulado ao longo do ano. “Todos os estados acumulam cerca de R$ 86 bilhões de déficit, valores de 2018. Esse dinheiro era para ser usado como investimento e hoje é usado para não atrasar a folha de aposentados e pensionistas”, explicou Wellington Dias, enfatizando ser necessário uma solução para este ponto.
“Nossa proposta é que se tenha um fundo com receitas novas com essa modelagem que moderniza o sistema de cobrança”, afirmou o governador, que apresentou aos deputados a proposta trabalhada pela Câmara que é a tributação sobre distribuição de lucro e dividendo e tratou ainda dos créditos que a União deve aos estados, por exemplo, a compensação previdenciária, restos a pagar da lei Kandir e outros créditos importantes para garantir o equilíbrio.
O governador Wellington Dias citou ainda a área do saneamento, que requer cuidado para mão inviabilizar as experiências das regiões Norte e Nordeste, pois difere do caminho traçado por outros estados. “Não fomos para linha da privatização, mas para um caminho em que o estado continua dono do patrimônio e dos investimentos ao longo da história nessa área do saneamento, fazemos parceria com setor privado e este faz investimento, moderniza o sistema e obtém sua renda a partir da redução de perdas e consegue maior eficiência, o que é bom para população e bom para o equilíbrio das contas por parte dos estados e municípios”, explica.
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