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Geral

Piauí investiga sete casos suspeitos de sarampo; um caso confirmado

Por: Roberto - 16/08/2019

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O estado do Piauí está com sete casos suspeitos de sarampo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), sendo um oitavo caso confirmado em Campo Grande do Piauí. Na capital, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) investiga quatro dos sete casos suspeitos. A orientação principal é buscar as salas de vacina para se imunizar contra a doença.

De acordo com o médico infectologista da FMS, Kelsen Eulálio, os casos suspeitos são investigados seguindo um protocolo tanto de investigação quanto de prevenção para que a doença não se propague.

Investigação “Há a coleta de sangue e secreção de nariz e garganta da pessoa, depois a orientação é de que fique recolhida em casa para não haver transmissão e fazemos vacina de bloqueio para as pessoas com quem esse paciente esteve em contato, porque a transmissão é feita de pessoa para pessoa”, explicou.

Ele disse ainda que a confirmação ou eliminação da suspeita da doença acontece dentro de pelo menos 15 dias, já que é feita uma primeira coleta e, 15 dias depois, uma segunda coleta para conferir o resultado. Neste período, após ser contaminada, o período em que a pessoa mais transmite a doença acontece nos cinco dias após o aparecimento das manchas pelo corpo.

Sintomas e sequelas Além das manchas no corpo, a pessoa que desenvolve a doença apresenta mais comumente febre, tosse, coriza (nariz escorrendo) e conjuntivite. O infectologista informou que a doença pode levar à morte ou deixar sequelas graves.

“A doença em si pode levar a óbito por ser uma infecção viral e aguda, ou pode deixar sequelas. As consequências mais frequentes e graves são a pneumonia, que é o que mais mata; e a encefalite, que deixa sequelas pra vida toda, como a surdez, cegueira e o retardo mental”, alertou.

Imunização é a única prevenção O médico explicou que a vacina é a única forma de prevenir a doença. Ele destacou que mesmo que a pessoa já tenha sido infectada pelo vírus, caso seja imunizada no período de latência, consegue eliminar as chances de desenvolver a doença. Ele alerta: a proteção na população só é eficaz se pelo menos 95% das pessoas forem imunizadas.

Para se vacinar, basta buscar uma sala de vacina nos postos de saúde, portando o cartão de vacinação. Aqueles aptos a tomar a vacina têm idades entre 1 e 49 anos.

“O ideal é que tomem no primeiro ano de vida, com um ano e depois com 15 meses, as duas doses. As que não se vacinaram nessa idade, podem ir posteriormente, sendo criança, adolescente ou adulto, até 49 anos”, explica.

Até os 29 anos, a pessoa ainda toma duas doses da vacina. Caso tenha de 30 a 49 anos toma apenas uma dose para se imunizar.

Fonte: G1

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