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Saúde

Maioria das internações do Piauí são em hospitais do SUS

Por: Roberto - 04/09/2020

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Cerca de 81,9% das pessoas que foram internadas por 24 horas ou mais no Piauí ficaram em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério da Saúde e em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A coleta das informações foi realizada entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020.

Apenas o Maranhão (89,2%), Roraima (84,8%) e Acre (83,5%) têm proporções superiores em relação às internações em hospitais do SUS. O percentual do Piauí (81,9%) é maior do que a média brasileira, que é de 64,6%. Em Teresina, a proporção foi de 60,4%, acima da média das capitais, que é de 47,3%.

No Piauí, a proporção de internações pelo SUS é maior entre as pessoas com rendimentos domiciliares per capita mais baixos: 96,5% daqueles que ganham até ¼ de salário mínimo e 96,8% dos que têm rendimento entre ¼ e meio salário mínimo e precisaram de internação. Entre os domicílios com rendimento domiciliares per capita mais de cinco salários mínimos, não houve internações pelo SUS no período investigado pela pesquisa, apenas em estabelecimentos privados.

As pessoas pretas e pardas também tiveram proporções de internação no SUS superiores às pessoas de cor branca. No Piauí, cerca de 69,6% das pessoas brancas que precisaram de internação ficaram em hospitais do SUS, enquanto entre as pessoas pretas o percentual foi de 86,9% e entre as de cor parda foi de 86,1%.

De acordo com a pesquisa, as pessoas com ensino superior completo tiveram menor taxa de internação pelo SUS em relação aos demais níveis de instrução. Apenas 53,7% daqueles com ensino superior completo que foram internados no Piauí, ficaram em estabelecimentos do SUS. Entre aqueles sem instrução ou fundamental incompleto a taxa foi de 86,8%, entre os que têm ensino fundamental completo ou médio incompleto foi de 90,9% e entre aqueles com ensino médio completo ou superior incompleto, o percentual foi de 77,4%.

Nesta divulgação, a PNS 2019 traz informações sobre acesso e utilização dos serviços de saúde, cobertura da Estratégia de Saúde da Família, visitas de agentes de endemias e cobertura de planos de saúde, domicílios, presença de animais e vacinação. A pesquisa ainda terá novas divulgações com dados sobre estilos de vida e doenças crônicas, acidentes e violências, ciclos de vida, entre outros aspectos.

As informações da PNS 2019 serão utilizadas para subsidiar a formulação de políticas públicas nas áreas de promoção, vigilância e atenção à saúde do SUS. Seus resultados fomentarão a resposta e o monitoramento de indicadores nacionais e internacionais, como os relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS2, às metas previstas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 e aquelas de redução de DCNT pactuadas com a Organização Mundial da Saúde – OMS.

 

Fonte: Com informações da Ascom/IBGE

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