O 4º Batalhão de Polícia Militar (4° BPM), comandado pelo Major Estanislau Felipe Oliveira, planeja as ações de policiamento para 2021 e a meta é combater a criminalidade de forma mais eficiente e enérgica. O efetivo busca aliar técnica e tecnologia para potencializar a segurança pública local.

Em entrevista ao Jornal Folha Atual, Major Estanislau Felipe Oliveira, destacou que o primeiro ano de trabalho à frente do Batalhão de Picos foi de ambientação e adaptação, tendo em vista os desafios provocados pela pandemia.

"Eu faço uma avaliação extremamente positiva. Um ano de ambientação, adaptação e sobretudo de aprendizado, onde tivemos que passar por um dura prova de fogo, um contexto totalmente atípico na história da humanidade, enfrentamos uma pandemia de proporções mundiais e os profissionais de Segurança Pública estiveram na linha de frente de combate. Sem perder o foco da nossa missão, ainda conseguimos números recordes em alguns aspectos”, frisou o comandante.

Projetando as ações para 2021, o comandante do 4° BPM, ressaltou que a meta é unir técnica e tecnologia, para oferecer um policiamento resolutivo e eficiente.

"Espero que possamos trabalhar com mais técnica, planejamento. Vamos colocar o policial nas áreas de maior incidência de criminalidade. Pode esperar um combate mais enérgico e mais eficiente. Aumentamos o nosso atendimento em cerca de 45,6% em relação a 2019. Se eu tenho um menor número de motos recuperadas, significa dizer que menos motocicletas foram furtadas. Então é um reflexo da melhoria do nosso atendimento, do policiamento ostensivo. Estamos adotando novas ferramentas tecnológicas que proporcionam o policial monitorar em tempo global as ocorrências. Todo esse material se transforma em dados para alimentação do sistema”, pontuou Major Estanislau Felipe Oliveira .

Números da violência

Durante a entrevista, o comandante também fez referência ao balanço de ocorrências policiais em 2020. Segundo ele, o acréscimo no número de homicídios, totalizando 14 assassinatos, vitimaram pessoas ligadas ao mundo do crime, que se envolveram em disputas por tráfico de drogas ou richas.

"Não obstante tivemos um acréscimo de cinco homicídios em relação à 2019, mas notamos que predominantemente que os indivíduos que foram vitimados são indivíduos já oriundos ou ligados ao mundo do crime, com extensa ficha criminal. Essas vítimas se envolveram em disputa por tráfico de drogas, richas antigas que foram cobradas. Muitos deles também são egressos do sistema prisional”, afirmou.

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