A bagagem que os petistas piauienses levarão para o 4º Congresso Nacional em comemoração aos 30 anos do PT inclui a proposta de lançar o secretário estadual de
Educação, Antônio José Medeiros (PT), como pré-candidato a governador do Estado e a tentativa de montar uma chapa para o Senado com o governador Wellington Dias (PT) e o vice-governador Wilson martins (PSB). A ideia foi descartada enfaticamente pela deputada estadual Lílian Martins (PSB). “Se existe possibilidade abaixo de zero é essa. Em hipótese nenhuma o vice-governador vai renunciar ao Governo caso o governador se afaste. Não é interesse do partido, da
família nem dele. Ele foi eleito pra se vice-governador e vai a seguir em substituições eventuais e definitivas do governo”, esclarece. A opinião foi compartilhada pelo vereador Rodrigo Martins (PSB). De acordo com Lílian, a construção de uma candidatura deve ser “conversada”. Apesar de assumir que os petistas se “excedem um pouco” nas palavras, a deputada acredita que exista uma “má interpretação” da sigla. “Acredito que todos vão seguir os critérios ou até acrescentar outros”, diz. Para o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) a manutenção da base aliada para a escolha do nome que representará o bloco governista “ainda é possível”. Castro, que também disputa a preferência como pré-candidato do bloco ao Governo estadual, pontua que as questões pessoais, no entanto, devem ser superadas em nome da continuidade do projeto desenvolvido por Dias. Antônio José minimizou o posicionamento da direção petista e ressaltou que o 4º Congresso Nacional do PT irá priorizar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, à presidência da República. O lançamento de
candidatos a governador nos estados em que o partido já possui um chefe do
Executivo estadual é uma estratégia do partido, admite Medeiros, mas está em “segundo plano” na discussão que serão encabeçada pelo lançamento oficial da candidatura de Dilma. (S.B.)