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Saúde

Doença crônica atinge um terço da população do País, diz estudo do IBGE

Pelo menos uma doença crônica atinge 31,3% da população brasileira, o que significa 59,5 milhões de pessoas.

Por: Roberto Carvalho - 02/04/2010

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Pelo menos uma doença crônica atinge 31,3% da população brasileira, o que significa 59,5 milhões de pessoas. Declararam ter três doenças crônicas ou mais 5,9%. Os dados são do suplemento de Saúde, divulgado hoje, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente ao ano de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com o Ministério da Saúde. As regiões Sul (35,8%) e Sudeste (34,2%) apresentaram os maiores porcentuais de pessoas com pelo menos uma doença crônica, seguidos pelo Centro-Oeste (30,8%), Nordeste (26,8%) e Norte (24,6%). As doenças crônicas mais informadas - identificadas por médico ou profissional de saúde - foram hipertensão (14%) e doença de coluna ou costas (13,5%), seguidas por artrite ou reumatismo (5,7%), bronquite ou asma (5%), depressão (4,1%), doença de coração (4%) e diabetes (3,6%). Na população com 35 anos ou mais, 8,1% das pessoas apresentavam diabetes. De acordo com a pesquisa, a proporção da ocorrência de doenças crônicas "não sofreu variação expressiva" entre 1998 (31,6%), 2003 (29,9%) e 2008 (31,3%). Especificamente em 2008, o porcentual de mulheres com doenças crônicas (35,2%) era superior ao de homens (27,2%). Além disso, quanto maior o rendimento, maior foi o porcentual de pessoas que afirmaram ter ao menos uma doença. Entre aqueles com rendimento de até um quarto do salário mínimo, 20,8% disseram ter ao menos uma doença. Já entre aqueles com rendimento acima de cinco salários mínimos, o porcentual era de 38,5%. Fumantes O número de brasileiros fumantes correntes (habituais), com 15 anos ou mais, era de 24,6 milhões em 2008, o que significa 17,2% da população de 143 milhões de pessoas com 15 anos ou mais naquele ano. Além disso, no total da população nessa faixa etária, 15,1% eram fumantes diários e 2,1% eram fumantes ocasionais (só fumam ao beber, por exemplo), enquanto 82,5% (117,9 milhões) da população eram não fumantes e 0,3% (464 mil) não declararam. Segundo a pesquisa, dos 82,5% de não fumantes, 13,3% (19 milhões) eram ex-fumantes diários e 69% nunca foram fumantes diários, dos quais 65,8% nunca haviam fumado. A região Sul tinha o maior porcentual de fumantes correntes (19,3%). De acordo com a pesquisa, a incidência do tabagismo entre os homens era maior, sendo que 21,5% deles eram fumantes correntes, contra 13,2% das mulheres. Quanto ao tipo de produto de tabaco, 17,2% fumavam qualquer produto de tabaco, 14,7% cigarro industrializado, 4,4% cigarro de palha ou enrolado à mão e 0,7% outros produtos de tabaco. O Nordeste tinha o maior porcentual dos que fumavam cigarro de palha ou enrolado à mão (7%).
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